operação acolhida

VÍDEO: militares do RS vão atuar em operação de acolhimento a imigrantes venezuelanos

Thays Ceretta


Foto: Renan Mattos (Diário)

No mês de julho, cerca de 500 militares gaúchos terão uma missão importante: prestar atendimento humanitário para os imigrantes venezuelanos. É por isso que a tropa está em treinamento para atuar na Operação Acolhida, em Roraima e Amazonas, no Norte do país. A capacitação foi dividida em duas fases. A primeira, durou uma semana e o grupo recebeu orientações teóricas em seus polos de atuação: Santa Maria, Porto Alegre, Alegrete, Pelotas e São Gabriel

Em um segundo momento, os militares foram deslocados para o Centro do Estado para passar pelo processo de simulação, para que se aproximem da situação em que vão encontrar nas cidades de Pacaraima e Manaus. A escolha se deu pela infraestrutura militar que Santa Maria tem. Desde segunda-feira, o treinamento ocorre em três organizações militares da cidade: 29° Batalhão de Infantaria Blindado (29º BIB), no 4° Batalhão Logístico (4ºBlog) e 1º Regimento de Carros de Combate (1ºRCC).

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Os militares estão sendo orientados por equipes da Organização Mundial de Imigração e do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, ambos vinculados à ONU.

Até sexta-feira, os militares presenciarão três etapas: Ordenamento de Fronteira, Abrigamento e Interiorização. A tropa dará suporte para as organizações instaladas na cidade orientando os imigrante com documentação, vacinas, carteira de trabalho entre outras questões pessoais e familiares.

De acordo com o Tenente Coronel Fábio Caixeta Fernandes, oficial de operações, o preparo é feito antes da viagem porque na chegada no norte do país os militares não terão como receber instruções teóricas, assim eles estarão prontos e capacitados para começarem o trabalho.


Depois de concluído o treinamento, os militares voltam para as suas casas. Eles serão encaminhados para a Operação Acolhida em quatro fases de embarque. A estimativa é de que as equipes permaneçam nas cidades até o fim de novembro.  

Anderson Santana, é o 3º sargento do 3º Batalhão de Polícia do Exército. Para ele, que terminou a formação ano passado, está sendo uma experiência única. Pela primeira vez vai participar de uma missão humanitária.


ENTENDA
Em função do grande fluxo de imigrantes que saíram da Venezuela à procura de uma vida melhor, o cenário do Estado de Roraima mudou. Por isso que em fevereiro de 2018 o Presidente da República assinou uma medida provisória que trata da assistência emergencial para o acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade.

Além disso, foram assinados dois decretos, um que reconhece a situação de vulnerabilidade provocada pela crise humanitária na Venezuela e outro que criou o Comitê Federal de Assistencial Emergencial para acolhimento de pessoas em vulnerabilidade onde a Casa Civil é quem coordena o trabalho de 11 Ministérios. A estimativa é que cerca de 6 mil imigrantes já estejam no Estado de Roraima, eles costumam vir para o Brasil em busca de oportunidades. 

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